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ousada
Nosso blog foi criado para falar das belezas naturais de nossa região
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segunda-feira, 11 de julho de 2011

Fim da FLIP 2011. O poeta Carlos Drummond de Andrade será homenageado na próxima Festa Literária Internacional de Paraty

A Festa Literária Internacional de Paraty 2011 chegou ao fim. O Festival deixou marcas importantes. João Ubaldo Ribeiro, por exemplo, voltou à Flip, após recusar convites em edições anteriores. João Ubaldo Ribeiro disse, entre outras curiosidades, que seu santo "nunca bateu com o de Guimarães Rosa" e que "quis escrever um livro romance bem escrito, grande e grosso", levando a plateia à gargalhada. Outro destaque foi o português Valter Hugo Mãe, que levou o público às lágrimas.
Para a próxima Flip, a homenagem será ao poeta Carlos Drummond de Andrade (1902-1987). O anúncio foi divulgado durante entrevista que avaliava os pontos altos da Flip 2011. (*Uma curiosidade é que em 2012 será comemorado o centenário do nascimento de Carlos Drummond de Andrade com 10 anos de atraso). Nasceu em Minas Gerais, em uma cidade cuja memória viria a permear parte de sua obra, Itabira. Posteriormente, foi estudar em Belo Horizonte e Nova Friburgo com os Jesuítas no Colégio Anchieta. Formado em farmácia, com Emílio Moura e outros companheiros, fundou "A Revista", para divulgar o modernismo no Brasil. No mesmo ano em que publica a primeira obra poética, "Alguma poesia" (1930), o seu poema Sentimental é declamado na conferência "Poesia Moderníssima do Brasil", feita no curso de férias da Faculdade de Letras de Coimbra, pelo professor da Cadeira de Estudos Brasileiros, Dr. Manoel de Souza Pinto, no contexto da política de difusão da literatura brasileira nas Universidades Portuguesas. Durante a maior parte da vida, Drummond foi funcionário público, embora tenha começado a escrever cedo e prosseguindo até seu falecimento em 1987 no Rio de Janeiro, doze dias após a morte de sua única filha, a escritora Maria Julieta Drummond de Andrade. Além de poesia, produziu livros infantis, contos e crônicas.


Escultura conhecida por todos os cariocas e turistas na praia de Copacabana

sexta-feira, 1 de julho de 2011

flip 2011 - Michele Petit - Dominique Gauzin Muller - Marie Ange Bordas


A escrita e o território

Este será o tema da primeira mesa da FLIP 2011 que pretende debater com a comunidade questões locais. Para promover o debate foram convidadas uma antropóloga, uma arquiteta e uma artista plástica.

Michele Petit


Antropóloga francesa, autora do livro "A arte de ler" que conta várias histórias sobre grupos de leitura em regiões de conflito, principalmente na América Latina. Um desses casos é sobre bibliotecários da Comuna 13, um conjunto de bairros pobres de Medellín, que mesmo sob o fogo cruzado entre guerrilheiros e paramilitares, encontravam na biblioteca e nas atividades promovidas pelos funcionários, um refúgio para a brutalidade da rotina. Segundo a autora, mais importante que a interpretação do texto é o encontro através do livro, que passa a ser um catalizador para discussões em grupo sobre questões pessoais ou coletivas.

Dominique Gauzin Muller


Arquiteta, autora e jornalista francesa, vivendo em Stuttgart (Alemanha) há 25 anos é especialista na área da construção sustentável. É apaixonada pela construção em madeira  e pela arquitetura ecológica, interessada nas relações entre arquitetura e sociedade e apresenta trabalhos sobre moradias econômicas em recursos naturais, em matérias primas e em energia.

Marie Ange Bordas



Artista plástica, jornalista e fotógrafa gaúcha, aborda temas sociais através da arte, juntando seu "faro" jornalístico investigativo à demanda poética e estética. Realiza workshops, cria instalações e exposições utilizando som, fotografia e vídeo para promover projetos participativos multidisciplinares com crianças e jovens refugiados ao redor do mundo.


Ano passado lançou, pela Companhia das Letrinhas, o 1º livro da série "Histórias da Cazumbinha" em parceria com Meire Cazumba e as crianças do quilombo Rio das Rãs, no sertão baiano. Este ano seu projeto é produzir, junto com jovens fotógrafos etíopes, um livro infantil em amárico, língua oficial da Etiópia.

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